#8 - Praia do Gravatá
paraíso "escondido" e um camp de pêche tradicional da ilha, o Gravatá fica depois de uma trilha não muito longa, só que com paisagens indescritíveis
olá! passou bem dos últimos dias para cá? espero que sim!
esses últimos dias foram muito especiais por aqui - fui de encontrar oficialmente o novo apartamento que vou morar a partir de novembro até encontrar a , que escreve uma das newsletters que mais me inspirou a também adentrar esse universo: a . pessoalmente, e pela primeira vez. e como se não bastasse tudo estar já maravilhosamente bom (o café da foto do meio é da Fairyland Bakery, unidade do Passeio Primavera), a estava na mesa ao lado e decidiu concordar com o que a gente falava sobre viver. muito doida a vida, né? e deliciosa!
nos encontramos durante o Festival Social Good Brasil, evento de tecnologia e dados para promoção social que acontece anualmente em Florianópolis, que é organizado por uma das melhores amigas que eu poderia ter ganhado ao chegar aqui: a Bruna. diga-se de passagem, o evento foi impecável. muito orgulhoso de você, amiga! ❤️🔥



fizemos um café rodoviário e encontrei, pela segunda vez o , que além de brilhante em tudo, também escreve a - outra inspiração para que eu tivesse começado por aqui. Mateus, é sempre um prazer, e já te espero para o próximo. ☕🚌
também fui ao Baile da Brum, que é sem sombra de dúvidas o meu rolê preferido de todos (e que vai ganhar uma edição especial só dele por aqui) e, por fim, no último domingo, pedalei 14 quilômetros pela ilha. foi um domingo ensolarado e muito especial.
e foi em um debate com a Le, inclusive, também na teoricamente, que eu consegui compreender (e aplicar, já que esta edição é fruto exatamente deste pensamento) que qualidade realmente é melhor do que quantidade. volume em detrimento de qualidade, jamais. a (que é a profissional do ano pelo Prêmio Share Social Media 2024, desde as 22h46 DESTE DIA!!! ❤️🔥) também, no instagram da , deu a dica que com certeza entrou pra lista de conselhos-que-você-pensa-caramba!-que-conselho-maravilhoso:
seja a newsletter favorita de alguém.
tudo isso para dizer que: ufa! quanta vida há em 10 dias, né? imagina daqui pro resto dela! 🌞
quando eu abri a enquete perguntando qual caminho quem me segue poderia me dar pra edição de hoje, eu meio que já queria o Gravatá.
na real, eu decidi que ia escrever sobre o Caminho dos Pescadores desde quando enviei a edição passada, mas pensei “ah, vai que numa dessas alguém responde um outro lugar” - e tivemos boas respostas. deraiz, a praia de Itaguaçu (que eu já disse outra vez que vai ter mesmo edição sobre), trilha do Morro das Aranhas, mas o Netto fez a boa que eu mais queria que fosse feita:
menino, e não é que eu vou falar do Gravatá pós-chuva? pois é 🗣️
esse dia que o Netto comentou ali no instagram foi no feriado de finados, 2 de novembro do ano passado, que ele, com o Rodolfo e o Gabriel vieram ficar aqui em casa. encontramos o Carmona nesse dia que, depois de vários de chuva, fez um sol absurdo. dia lindo, peguei um pôr-do-sol as 18h (em ponto) na volta do Gravatá que ficou um espetáculo, ó:
só que como tinha chovido muito, tinha lama no caminho, e eu dei a ideia de ✨ irmos de chinelo ✨ normalmente, em dias sem chuva, você consegue muito de boas - claro que não é o ideal, que é fazer de tênis, mas a trilha é realmente muito tranquila, uns 45 minutos. e daí, a visão que eles têm da trilha não é lá das melhores, e eu assumo o mea-culpa. porém, vou me redimir aqui por já ter ido muitas vezes pra lá.
pra te ajudar, como ela fica no caminho entre as Praias Mole, Joaquina e Barra da Lagoa, pode pedir o Uber para esse endereço aqui. dá certinho lá onde é o começo da trilha:





durante a trilha, você encontra algumas coisas legais e curiosas pelo caminho. começando pelas curiosas, tem uma casa meio abandonada, exatamente onde a subida da trilha acaba e o terreno fica mais plano (e você está com os pulmões pra fora ofegantes, pois a subidinha inicial é meio exigente), que eu toda vez falo que queria descobrir de quem é, ou o que tem lá. vai que uma hora eu descubro, né? fazer um a mulher da casa abandonada edição Floripa
das legais, o mirante da Praia Mole é um dos mais lindos daqui. ele chama assim pois é uma parte da encosta onde você pode entrar (é totalmente seguro) e ver a Mole de cima, junto com a continuação das Rendeiras que leva até a Barra da Lagoa:
bom, e durante a caminhada, não tem muito como te explicar, pra falar a verdade. pra cada lugar que você olha, você vê tipo isso aqui:





quando você chega na praia - que, de extensão, não é muito longa, você percebe também que há muitos praticantes de slackline entre dois principais morros que tem de um lado e de outro:
e foi em um dia que eu fui exatamente com a Bruna (do começo do texto) que eu tirei provavelmente uma das minhas fotos favoritas de todas que já tirei:
inexplicável essa foto, de verdade. muito doido pensar, por exemplo, que eu não conheço esse cara, não sei quem ele é. mas ver ele andando à metros de altura de mim, equilibrando o corpo e a mente em cima de uma linha que atravessa um dos paraísos mais lindos daqui me fez pensar sobre o que os praticantes do esporte sentem. cara, é muito alto, muito extenso e muito difícil, e eles fazem porque provavelmente desperta em cada um algo muito gostoso. tipo comigo, escrevendo essa newsletter. cada um fazendo o que ama do seu jeitinho. :)
a galera realmente se esforça. acho muito legal.
o Gravatá é realmente uma experiência. programa pra um dia de sol, onde você só quer sentir a vida percorrer anos-luz de raios solares para chegarem na sua pele em forma de luz. lugar de amor e paz, e de valorizar aquilo que é super simples: os detalhes. ✨
camp de pêche é uma expressão francesa que quer dizer “acampamento de pesca”. ou seja: um aglomerado de pescadores que, morando perto da praia com suas casas, formavam um camp de pêche para Antoine de Saint-Exupéry, francês que visitou a ilha de Santa Catarina e ficava na região do? isso mesmo: do Campeche. o Campeche nada mais é do que um camp de pêche. e é por isso que a avenida principal do bairro chama Avenida Pequeno Príncipe.
ia contar essa só quando fosse a edição sobre o Campeche, mas fica aqui um gostinho. assim como a Liniker pensou que mandar um poema daria o tom, pensei que explicar o termo que usei na linha-fina poderia ser interessante pra fechar o texto.
obrigado por mais essa! até mais 👋🏻
meu Deus eu achei chique demaaaais ver minha foto nessa news! 🥹🤎🤞🏼 ainda mais do lado do (cheirosíssimo) Jamelão kkkkk
sua escrita é muito envolvente, amigo! incrível o poder de nos levar pra outro lugar. em outra vida você foi guia turístico & escritor, só pode.